Água é tudo igual?

Quando olhamos para uma prateleira cheia de garrafas, pode parecer que toda água é igual. Mas será que é verdade? A ciência mostra que cada tipo de água tem características próprias, que variam conforme a origem, a composição mineral e até os efeitos no organismo.do post.

9/4/20253 min ler

Afinal, água é tudo igual?

Quando olhamos para uma prateleira cheia de garrafas, pode parecer que toda água é igual. Mas será que é verdade? A ciência mostra que cada tipo de água tem características próprias, que variam conforme a origem, a composição mineral e até os efeitos no organismo.

O que define uma água mineral?

Segundo o Código de Águas Minerais (Decreto-Lei nº 7.841/1945), água mineral é aquela proveniente de fontes naturais ou artificialmente captadas, com composição físico-química distinta da água comum, podendo até ter efeitos benéficos para a saúde.

Já a chamada água de mesa ou apenas “potável” é aquela que atende aos padrões básicos de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde, mas sem características minerais específicas.

Em resumo: toda água potável é segura para consumo, mas nem toda água é mineral.

As diferenças na composição

As águas minerais são classificadas conforme o tipo e a quantidade de sais minerais presentes. Isso faz com que uma água tenha sabor e propriedades distintas da outra.

🔹 Bicarbonatada – rica em bicarbonato, pode ajudar na digestão.
🔹 Cálcica – fonte de cálcio, importante para ossos e dentes.
🔹 Magnesiana – contém magnésio, essencial para músculos e metabolismo.
🔹 Sulfurada (com enxofre) – conhecida pelo odor característico, é tradicionalmente associada a benefícios antioxidantes, detox, para pele e digestão. Pode auxiliar em doenças dermatológicas e melhorar o metabolismo do fígado.
🔹 Fluoretada – contribui para a saúde bucal.

Estudos internacionais reforçam essas diferenças:

  • Na Turquia, uma pesquisa mostrou que águas minerais tinham até dez vezes mais cálcio, magnésio e sódio do que águas de fonte sem classificação medicinal.

  • No Canadá, águas purificadas e reprocessadas apresentaram teores bem menores de minerais quando comparadas às águas minerais de fonte natural.

Ou seja: a água que você escolhe pode ter impacto direto na sua nutrição.

Pureza: nem sempre o que parece

Muita gente associa água purificada a “mais pura”. Mas estudos microbiológicos revelaram que algumas marcas de água purificada por osmose reversa apresentaram crescimento de microrganismos ao longo do tempo, enquanto águas minerais envasadas diretamente da fonte mantiveram boa estabilidade.

Isso acontece porque a água mineral não passa por adição de químicos — ela é envasada tal como sai da fonte, apenas filtrada para garantir segurança.

Água mineral no Brasil

No Brasil, a Anvisa regula a produção, rotulagem e venda de águas minerais e adicionadas de sais. Cada garrafa deve indicar:

  • Fonte de origem

  • Composição mineral (mg/L)

  • Data de envase e validade

Essas informações ajudam o consumidor a comparar e escolher a água mais adequada ao seu perfil de saúde.

E para o seu dia a dia?

  • Pessoas com deficiência de cálcio ou magnésio podem se beneficiar de águas minerais ricas nesses elementos.

  • Quem tem pedras nos rins ou hipertensão deve verificar o teor de sódio e cálcio no rótulo.

  • Até o sabor muda: minerais alteram o gosto da água, algo facilmente notado por consumidores mais atentos.

Conclusão

A resposta à pergunta inicial é clara: não, a água não é toda igual.
Cada garrafa carrega uma história geológica diferente, com sais minerais que impactam no sabor, na saúde e até no estilo de vida de quem consome.

Na próxima vez que for escolher a sua, lembre-se: olhar o rótulo pode ser tão importante quanto escolher um alimento. Afinal, beber água de qualidade é um investimento no seu bem-estar.

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